Luiz Lopes Coelho, o criador do conto policial brasileiro
Luiz Lopes Coelho, este é o nome daquele que inaugurou no
Brasil o estilo literário Contos Policiais. Até o aparecimento de sua obra,
ninguém por aqui tinha navegado por esses mares. E o cara foi um verdadeiro
mestre. Atrás dele vieram muitos outros. Ele abriu as portas para um gênero
literário até então só publicado no exterior. Um gênero literário criado por
Edgar Allan Poe e seguido por outras cabeças brilhantes mundo afora, agora
tinha um nome brasileiro na parada.
Luiz Lopes Coelho e seu maravilhoso legado
Luiz Lopes Coelho, paulistano, que viveu de 1911 a 1975,
deixou três obras maravilhosas para nosso puro deleite:
A Morte no Envelope (1957)
O Homem que Matava Quadros (1961)
A ideia de Matar Belina (1968)
Luiz Lopes Coelho era advogado e tinha como clientes algumas
figuras célebres como Oswald de Andrade e Flávio de Carvalho. Não bastasse
isso, o cara também era craque de bola, jogou futebol profissional no São Paulo
de 1930 a 1933.
Ainda considerada um subgênero por muitos especialistas
literários, a ficção policial é o que se pode chamar de um dos mais antigos
tipos de literatura, com poesia (ritmos), o que pode ser considerado como uma
produção mitológica. A escrita de suspense é, como os mitos, um conjunto de
histórias cujo principal aspecto é o perigo, a maior ameaça contra a vida.
Agora, para nossa total alegria, toda sua obra está lançada
em Contos Reunidos, pela editora Sesi de São Paulo. São mais de 400 páginas com
os geniais contos policiais deste grande mestre da arte literária brasileira. O
homem que trouxe esse maravilhoso segmento da literatura para nosso país.
Ao reapresentar a obra de Luiz Lopes Coelho numa nova e
criativa roupagem, a Sesi-SP Editora segue uma de suas diretrizes para a
escolha dos títulos editados: proporcionar aos leitores a experiência de
conhecer o trabalho de um autor que teve grande importância e aceitação em sua
época, mas cujo trabalho ficou relegado ao passado.
Editora pensou em todos os detalhes para relançar Luiz Lopes Coelho
Segundo a editora, todos os detalhes da edição foram
pensados e executados com muito cuidado. Da escolha da tipologia – inspirada
nos livros policiais das décadas de 50 e 60 – até a inovadora forma de
introduzir a obra e apresentar o autor, com frases que lembram manchetes de
jornais sensacionalistas. Um desses “títulos” qualifica Lopes Coelho como
“Herói de 32 na Revolução Constitucionalista, escritor, gênio, bom copo,
degustador dos melhores pratos, grande apreciador da mulher brasileira”.
Que iniciativas como essa da editora Sesi se multipliquem
para que possamos degustar mais obras de outros grandes mestres do quilate do
genial Luiz Lopes Coelho.
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Fonte:
http://www.meon.com.br — https://www.ambrosia.com.br
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