Georges Simenon, o tarado da literatura policial
Georges Simenon –
Este foi outro tarado das escritas policiais! O sujeito simplesmente escreveu 192
romances, 158 novelas, além de obras autobiográficas e numerosos artigos e
reportagens sob seu nome e mais 176 romances, dezenas de novelas, contos e artigos
sob 27 pseudônimos diferentes.
Georges Simenon nasceu
em 12 de fevereiro de 1903, em Liège, Bélgica e começou suas primeiras letras
aos 16 anos, quando se empregou como repórter no jornal La Gazette da mesma
cidade, para ajudar a mãe e o pai doente no sustento de sua casa.
Ali, cobrindo os casos policiais, Simenon conheceu (e se
fascinou perdidamente) pelas tramas do submundo onde viviam os boêmios, as
prostitutas, os bêbados, anarquistas, artistas e mesmo futuros assassinos.
Quando seu pai bateu as botas, partindo dessa para a melhor,
a mãe de Georges Simenon resolveu se mudar com os filhos para a capital
francesa, a fervilhante Paris do início do século vinte, onde todos os tipos de
cultura,
principalmente a literária, estavam mais do que bombando, pois nessa cidade se
reuniam os maiores artistas (de todas as áreas) vindos do mundo inteiro.
Frequentando os bistrôs (os botecos copos-sujos da época),
Simenon começou a notar o comportamento de todos os tipos de pessoas daquele
universo, e foi então moldando os personagens de suas primeiras criações. Isso
lhe ajudou a tirar o pé do atoleiro, Simenon começou a fazer algum sucesso e
faturar uma boa grana. O curioso é que ele ainda assinava todas as suas novelas
e contos com diversos pseudônimos.
Quando seus livros
ganharam fama e ele se tornou um escritor de verdade, desenvolveu uma paixão
pela navegação. Mandou fazer um barco (agora malado, né?!) E começou a navegar
pelo mar Mediterrâneo, visitando diversos países da Europa e do continente
africano. Depois, se empolgou e resolveu ir mais longe. Entre os anos de 1933 e
1935 deu a volta ao mundo.
O cara não era tarado apenas por escrever. Gostava, sim, de
uma boa sacanagem. Ele afirmava de peito aberto e jurava de pé junto, com
direito e beijinho nos dedos em forma de cruz, ter transado com umas 10 mil
mulheres ao longo de sua vida, das quais 8 mil eram prostitutas. Fontes ligadas
ao tarado Georges Simenon costumam afirmar que isso foi verdade mesmo.
Depois da segunda guerra mundial. Georges Simenon resolveu
se mudar para os Estados Unidos (sorte dele que ainda tinha o Trump por lá).
Armou sua barra no estado de Connecticut, mas era uma figurinha carimbada nas
rodas de escritores, poetas e artistas em Nova York. Também não saía da
Flórida, onde certamente pegou muitas de suas dez mil amantes.
Admirado com os Estados Unidos da América (até eu que sou
mais bobo), Georges Simenon rodou o
país inteiro. Viajou por todos os quatro cantos dos Estados Unidos, viu e
conheceu tudo. E, é claro, quanto mais viajava, mais escrevia, escrevia e
escrevia...
Georges Simenon produziu mais de 400 obras literárias.
O cara escrevia tanto e tão rápido, que certa vez o super,
mega, giga famoso diretor de Hollywood Alfred Hitchcock telefonou para ele, a
secretária atendeu e foi logo avisando que o tarado e faminto escritor não
poderia atender porque estava escrevendo um novo livro. Sem pestanejar, e com
sua inconfundível ironia, Hitchcock respondeu: “eu espero”.
Segundo sua família, Georges
Simenon, esse grande ícone da literatura policial universal, escrevia com
tanta voracidade e alopração doidona que chegava a perder quase dois litros de
suor em cada sentada diante da máquina de escrever, que certamente pegava até
fogo e soltava fumaça.
A obra de Georges Simenon foi traduzida para 55
idiomas. E já vendeu mais de 600 milhões de exemplares. E continua vendendo
como nunca. A cada geração surge uma legião de fãs deste genial escritor belga,
que partiu dessa para a melhor no dia 4 de setembro de 1989 em Lausanne, na
Suíça, onde morava.
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